Não me persiga

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Não me persiga

Para você que não me conhece: é bom se assustar mesmo comigo. Só estou aqui para questionar o que pensa o rebanho.

Lamento que você tenha (ou busque) um líder e goste de ser conduzido.

Deploro que você queira admirar um herói (seja ele qual for).

Me irrito quando você chama alguém de professor (querendo designar não um profissional da educação, mas elogiar uma pessoa que sabe mais, tipo assim um mestre).

Fico aborrecido quando você acha que existe um bom combate, uma guerra boa, do bem contra o mal, dos justos contra os injustos e, pior, quando você quer convocar alguém para uma luta ou arrebanhar militantes para uma causa (que quanto mais generosa, quanto mais utópica, pior).

Me desespero quando você acha que é preciso limpar o mundo, purificar qualquer coisa. Estou dizendo o contrário do que mamãe lhe disse: que você permanecerá indigno enquanto não estiver sujo o bastante.

Se você acha tudo isso um horror, o melhor é que você esqueça que eu existo, não me leia, não me siga. O seguidor é um perseguidor e eu não quero ser perseguido por você.

DEVEMOS MELHORAR OU MUDAR A EDUCAÇÃO?

Para saber isso vamos conhecer as principais críticas feitas por pensadores da educação e refletir se nossas atividades estão sintonizadas com a mudança que está vindo, em especial agora que a sociedade está ficando mais interativa e com a inteligência artificial que vai se encarregar de muitas das tarefas que sempre foram executadas por nós. Mais um motivo para tentar descobrir quais são as características de uma aprendizagem tipicamente humana, que nunca poderá ser realizada por máquinas ou programas inteligentes.

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